À medida que a gente aprende, as metáforas vão se modificando. Podemos complexificá-las ou jogá-las fora e trocá-las por outras bem diferentes.
Isso acontece no nosso dia-a-dia e também quando fazemos "ciência".
A idéia do átomo, do sistema solar, do corpo humano, da mente, já foi explicada de diversas formas, através de diferentes metáforas. A mente, por exemplo, pode ser uma "caixa preta", um computador, uma rede...
Isso ocorre também, óbvio, quando tentamos explicar a nossa existência. Quando tentamos responder àquelas velhas e persistentes perguntas: afinal, por que estamos aqui? Para onde vamos depois de morrer? Vamos mesmo ou simplesmente acabamos de vez? Qual a grande lei que rege tudo isso? Como tudo começou?
As respostas, as mais diversas: O caos, o acaso, Deus Pai, Pacha Mama, Deuses, Deusas, orixás, céu e inferno, anjos, santos, espíritos, "nosso lar", energia, adão e eva, o big bang...
O que é a vida? Uma brincadeira, um jogo, uma escola, um teste, uma viagem, uma passagem...
De metáfora em metáfora, podemos ir nos aproximando do que pode ser, sem nunca chegarmos, pois metáfora é sempre metáfora.